sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Chuva atrapalha manejo do algodão em polos de produção em MS
Chuva atrapalha manejo do algodão em polos de produção em MS
Precipitação também tem atrapalhado plantio da safra de inverno.
Dados são de relatório da associação dos produtores da cultura
31/01/2014 09h38
Do Agrodebate
O grande volume de chuvas nos últimos dias nas regiões dos municípios de Chapadão do Sul, Costa Rica e Alcinópolis, tem atrapalhado os cotonicultores a fazer os tratos culturais nas lavouras de ciclo normal (verão) e a concluir o plantio da safra de inverno de algodão. As informações são do relatório semanal do Programa Fitossanitário da Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul), que foi divulgado no início desta semana.
Na região de Chapadão do Sul, o relatório aponta que apesar das precipitações constantes, ainda não existem relatos de problemas, como replantio de plantas ou doenças que poderiam afetar a produtividade da cultura. Entretanto, nas armadilhas instaladas nas lavouras, foram capturadas lagartas do gênero Helicoverpa, além do exemplares do pulgão do algodoeiro (30% de plantas com colônias) e da mosca-branca (25% das plantas com adultos e ninfas).
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Já na região de Costa Rica e Alcinópolis, a Ampasul aponta que a semeadura da safra de inverno da cultura seguiu em rimo lento devido as constantes precipitações, e que as primeiras plantas que estão brotando estão apresentando sintomas de mela (Rhizoctonia solani) e tombamento. A incidência e a severidade da doença estão relacionadas diretamente as condições climáticas que estão favoráveis para o desenvolvimento dessas doenças.
Em contrapartida, no centro e sul do estado, nos polos de São Gabriel do Oeste e Naviraí, o clima favorece o desenvolvimento do algodão de primeira e segunda época na região, uma vez que as chuvas estão ocorrendo regularmente na área. Segundo a Ampasul, de modo geral as lavouras já germinaram e estão bem instaladas, com populações e distribuição de plantas adequadas.
O relatório da entidade destaca que as lagartas do gênero Helicoverpa estão presentes em toda a região sul, atacando o algodão e que os levantamentos feitos no campo apontam a infestação de até 18 insetos para cada grupo de 100 plantas, nas áreas mais atacadas.
A Ampasul ressalta ainda que em algumas áreas, o algodão já perdeu 4% de botões florais devido ao ataque destas pragas e recomenda que a realização de controle com defensivos, com rotacionamento de grupos de químicos, para evitar maiores perdas.
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