sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

30/01/2014 - 18:03

30/01/2014 - 18:03 Consulta pública dos EUA sobre carne brasileira recebe 200 comentários Agência Estado O governo dos Estados Unidos recebeu, até o momento, cerca de 200 comentários ao texto do relatório com as análises de risco e de impacto econômico da liberação da importação de carne bovina brasileira (fresca, resfriada ou congelada), que está em consulta pública até 21 de fevereiro. A grande maioria não está relacionada a questões técnicas, informa a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que lidera o processo de construção de um posicionamento do setor privado sobre o assunto. Após o encerramento do período de consulta, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) analisará os comentários e dará início ao processo de aprovação do regulamento final, que antecede a liberação para importação. As estimativas são de exportações anuais de 20 mil a 65 mil toneladas de carne bovina do Brasil, no período de 2014 a 2018. Com a liberação, Tocantins, Sergipe, São Paulo, Rondônia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo e Distrito Federal, reconhecidos como áreas livres de febre aftosa com vacinação, poderão vender carne bovina para os Estados Unidos. Por meio de comunicado, a presidente da CNA, Kátia Abreu, que se reuniu nesta semana com o setor privado brasileiro favorável à abertura do mercado norte-americano, informou que as autoridades da área de sanidade dos Estados Unidos estão satisfeitas com a segurança do produto brasileiro e que isso tem um significado maior do que só comercial. Em relação aos aspectos econômicos, as autoridades norte-americanas concluíram no relatório que a abertura do mercado beneficiará os consumidores. Avaliaram, ainda, que a importação do Brasil não comprometerá as medidas de erradicação de febre aftosa do rebanho local e que a carne brasileira e os controles sanitários aplicados no País são seguros.

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