sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Articulação do agronegócio na América do Sul é destaque na abertura do 2º Fórum de Agricultura
Teve início nessa quinta-feira pela manhã evento que reúne especialistas de onze países para debater o agronegócio internacional a partir da realidade sul-americana
A importância do diálogo para o desenvolvimento econômico da América do Sul foi destaque na primeira conferência do 2º Fórum de Agricultura da América do Sul (Agricultural Outlook Forum South America), em Foz do Iguaçu (PR). A abertura teve início hoje (27), com a participação do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Wilson Vaz de Araújo. A programação tem três grandes conferências de temas transversais e oito painéis simultâneos, com foco nas principais cadeias produtivas da América do Sul.
Durante a abertura, o secretário chamou a atenção para a importância da articulação de debates sul-americanos. “Quanto mais harmonizados estivermos, mais fortes seremos para negociar com os países que demandam e vão demandar nossa produção”. O assunto também foi o foco a primeira conferência, com tema “O agronegócio na nova ordem econômica mundial”, moderada pelo gerente do Núcleo Agronegócio Gazeta do Povo, Giovani Ferreira.
Participaram o árbitro do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul (TPR), Jorge Fontoura Nogueira, o economista chefe da empresa de pesquisa de mercado internacional AgResource, William Tierney, e o diretor geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek. Para Nogueira, que trabalha para a resolução de conflitos comerciais, o debate entre países é altamente saudável. “Só há conflito comercial, onde há comércio. Só há comércio, onde há relação amistosa”, defendeu.
Painéis simultâneos
Aconteceram ainda pela manhã dois painéis de trabalho. O representante de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Rinaldo Junqueira Barros, e o diretor da empresa UPL (United Phosphoros Limited) no Brasil, o indiano Lalit Khulbe, participaram do painel “O Campo e os BRICS – Mercado e Produção nos Países Emergentes”. Khulbe destacou que, com a crescente produção brasileira, o país deve ganhar o mercado da Índia em breve.
Simultaneamente, o diretor de pesquisa de mercado do Instituto da Rússia para Estudos do Mercado Agrícola (Ikar), Dmitry Rylko, e o analista de riscos agrícolas do Grupo Sancor, o argentino Marcelo Girardi, trabalharam o tema “Cereais de Inverno – Oportunidades regionais em um mercado globalizado”. Rylko indicou que o sucesso nas exportações se deve às mudanças implementadas durante a década de 1990: privatização, modesto apoio do Estado e investimentos privados.
Inscrições e mais informações: www.agrooutlook.com.
Data de Publicação: 28/11/2014 às 15:40hs
Fonte: Centro de Comunicação
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