quinta-feira, 27 de abril de 2017

Caatinga: um bioma exclusivamente brasileiro


Bioma

Caatinga: um bioma exclusivamente brasileiro


Dia 28 de abril é comemorado o Dia Nacional da Caatinga, instituído em 20 de agosto de 2003, através do decreto federal publicado no Diário Oficial da União
Dia 28 de abril é comemorado o Dia Nacional da Caatinga, instituído em 20 de agosto de 2003, através do decreto federal publicado no Diário Oficial da União. A data homenageia o professor João Vasconcelos Sobrinho (1908/1989), pioneiro na área de estudos ambientais no Brasil.

 
A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Sua paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco possui troncos esbranquiçados e secos e a maioria das plantas perdem suas folhas, é o mais fragilizado dos biomas brasileiros.

 
Abrangendo 11% do território nacional, o bioma ocupa uma área de 844.453 Km² e é encontrado em todos os estados do Nordeste brasileiro (Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia) e em parte de Minas Gerais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), 27 milhões de pessoas vivem atualmente no polígono das secas, (porção do território nacional com baixa incidência de chuvas).

 
Projeto Bioma Caatinga
Iniciado em 2010, o projeto é fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com a participação de mais de quatrocentos pesquisadores e professores de diferentes instituições, em um prazo de nove anos. O Projeto Biomas tem o apoio do SENAR, SEBRAE, Monsanto, John Deere e BNDES.
 
De acordo com o engenheiro florestal da Embrapa Semiárido no Pernambuco, Iedo Bezerra de Sá, o bioma, situado no semiárido brasileiro, é o terceiro maior do país e com mais de 25 milhões de habitantes, o que contribui com a degradação.
 
“O bioma é rico, mas o ambiente é frágil, o manejo deve ser cuidadoso, pois tem pouca cobertura e temos seca num período de oito a nove meses por ano, fora as queimadas constantes”, explica o engenheiro florestal.
 
Para ele a diminuição do ciclo do cultivo agrícola para plantação apenas em épocas de chuva seria uma boa prática de conservação e a colheita continuaria garantida. Atualmente 85 pesquisadores estudam os recursos naturais no semiárido, incluindo o solo, vegetação, clima, e a fauna.

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