quinta-feira, 27 de abril de 2017

Maggi afirma que taxas de juros do Plano Safra devem ser definidas nas próximas duas semanas

Da Redação - Viviane Petroli
27 Abr 2017 - 15:52



As taxas de juros para o Plano Safra 2017/2018 devem ser definidas nas próximas duas semanas pelos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Fazenda. A garantia é do ministro Blairo Maggi. Segundo ele, o Ministério da Agricultura defende uma taxa inferior a 5%.



Setor produtivo elabora 32 propostas para o Plano Safra 17/18 para ser entregue ao Governo Federal
 
De acordo com Blairo Maggi, logo após solenidade em comemoração ao 44º aniversário da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Brasília (DF), o Plano Safra sairá dentro do previsto.
 
Maggi, que se reuniu com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nesta semana, pontuou que “não conseguimos ainda definir isso (taxas de juros)”, porém salientou que “definimos uma agenda que nas próximas duas semanas nós devemos ter isso definido”.
 
O ministro da Agricultura destacou ainda que considerando os últimos cinco anos, em quatro deles os juros "foram juros negativos". Maggi disse ainda que em 2016 foram pagos na agricultura 3% de juros. "Se mantermos os mesmos números iríamos para 5% agora, o que já é incompatível com a atividade agrícola que é de altíssimo risco, a céu aberto".
 
A discussão com o Ministério da Fazenda, conforme Maggi, é como se buscará espaço financeira e, principalmente, fiscal para o Plano Safra 2017/2018. “A agricultura defende taxas menores”.
 
Demanda do setor produtivo
 
Na última segunda-feira, 24 de abril, o setor produtivo mato-grossense e o Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), assinaram um documento com 32 propostas a serem apresentadas para os Ministérios da Agricultura e Fazenda. Dentre as demandas dos produtores do Estado estão redução de taxas de juros, manutenção do Programa Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), financiamento e flexibilidade para a construção de armazéns, bem como a desburocratização do sistema.

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