quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

MT terá centros de treinamento para os trabalhadores rurais

MT terá centros de treinamento para os trabalhadores rurais 30/01/2014 07:40 Em 2014 serão investidos R$ 13,8 milhões em Mato Grosso para construção de 7 centros de treinamento e formação de mão de obra para atuação no meio rural. No último ano, os produtores rurais do Estado arrecadaram cerca de R$ 35 milhões para investimento na qualificação de trabalhadores rurais. O montante foi arrecadado a partir da contribuição de 0,2% sobre o valor de toda a produção comercializada. Com esses investimentos, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) espera acelerar a qualificação para o meio rural e atingir a meta de 1 milhão de trabalhadores qua- lificados até 2020. Desde a fundação do Senar em Mato Grosso, há 20 anos, foram qualificadas 600 mil pessoas, sendo a maior parte ou 360 mil nos últimos 3 anos, informou o presidente do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária em Mato Grosso (Famato), Rui Otoni Prado, durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (29). No ano passado, foram atendidas 62,838 mil pessoas em cursos de qualificação oferecidos pelo Senar. O presidente da entidade afirmou que alguns produtores rurais do Estado não conseguiram semear toda a área reservada para plantio na última safra por falta de mão de obra. É o caso do presidente do Sindicato Rural de Porto Alegre do Norte e produtor rural, Édio Brunetta, 43. Ele relata que nos municípios de Querência e Porto Alegre do Norte vários produtores ficaram com máquinas paradas por falta de operadores durante o plantio. Ele afirma ainda que na região Leste, onde a expansão agrícola avança sobre áreas ocupadas com pecuária, o problema de escassez de mão de obra se agrava. “A oferta de trabalhadores é bastante restrita em todo o Estado e não acom- panha o crescimento da produção agrícola”. Além disso, a legislação trabalhista não prevê condições diferenciadas para o trabalhador rural. “Precisamos de uma lei um pouco diferente, que permita extrapolar a jornada diária de 8 horas”. Ele justifica que as variações do clima impedem o produtor de manter um ritmo de trabalho regular diariamente, ao contrário do que ocorre nas indústrias e empresas localizadas no meio urbano. “Às vezes não se consegue colher ou plantar e quando o clima melhora precisamos aproveitar”. O presidente do Sistema Famato desabafa que a falta de mão de obra qualificada para o campo e de logística são os principais problemas enfrentados pelos produtores rurais de Mato Grosso. Fonte: A Gazeta (foto: assessoria)

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