quinta-feira, 27 de abril de 2017

INCRA ENVIA EQUIPE A MATO GROSSO PARA DISCUTIR CONFLITOS NO CAMPO

INCRA ENVIA EQUIPE A MATO GROSSO PARA DISCUTIR CONFLITOS NO CAMPO

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Ouvidoria Agrária Nacional (OAN) enviaram equipes para Cuiabá para identificar e definir ações para prevenir a violência no campo em Mato Grosso. O ouvidor agrário nacional, Jorge Tadeu Jatobá Correia, o assessor da OAN, Valdir Correia, e o diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária do Incra, Rogério Papalardo Arantes, se reuniram com representantes do governo estadual.
Conforme nota enviada pela assessoria do Incra, o objetivo do encontro é estabelecer interlocução entre os poderes públicos federal e estadual na prevenção de conflitos agrários em Mato Grosso, com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) e do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat). A primeira reunião aconteceu ontem, na SESP, e a segunda no Intermat.
“O Incra ressalta o interesse da autarquia em auxiliar o governo de Mato Grosso na resolução de conflitos agrários em conjunto com outros órgãos dos Poderes Executivo e Judiciário, por entender que as instituições públicas devem ser o polo para dirimir estes casos”, informou a autarquia federal.
A Polícia Civil revelou, ontem, que as investigações das Forças de Segurança sobre os nove assassinatos em Taquaruçu do Norte, em Colniza, na semana passada, estão avançando e caminham para a identificação dos autores e dos mandantes dos homicídios. A força-tarefa tem 50 agentes públicos na região trabalhando na investigação. Detalhes do andamento das investigações, no entanto, ainda não podem ser divulgados por questão de segurança e para não atrapalhar as ações de inteligência que estão em curso na região.
Um grupo de pessoas encapuzadas invadiu uma gleba (250 km de Colniza, na região Noroeste) na quarta-feira passada e assassinou nove pessoas com tiros e golpes de facão. A localidade fica isolada em uma região de floresta sem qualquer tipo de comunicação, seja por rádio ou telefone celular. Devido à distância e dificuldades de acesso, o crime só foi comunicado às autoridades policiais por volta das 12h de quinta-feira (20), quando moradores que presenciaram os assassinatos conseguiram chegar ao distrito de Guariba.

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