quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Cidade do MS pode ganhar cooperativa de agricultura familiar

Cidade do MS pode ganhar cooperativa de agricultura familiar 30/01/14 - 08:45 O município de Dourados pode ganhar mais uma cooperativa de apoio à produção familiar. É a Coopverde, que atua no processamento de milho e mandioca da agricultura familiar, cuja articulação para implantação é feita pela prefeitura. Na manha desta quarta-feira, o gerente administrativo da cooperativa Gleison Rocha e o gerente de logística e marketing Eder Barbosa se reuniram com representantes dos assentamentos Lagoa Grande e Amparo, da Agrovila Formosa, da Associação de Mulheres de Indápolis, do Território da Grande Dourados e dos índios, na sede da Semafes (Secretaria de Agricultura Familiar e Economia Solidária). De acordo com o secretário Landmark Ferreira Rios, a prefeitura apóia todas as iniciativas que possibilitem a diversificação e o aumento da produção dos pequenos agricultores. “A proposta do prefeito Murilo é agregar valor à produção da agricultura familiar. Todo o empreendimento nesse sentido tem o nosso apoio”, afirmou Landmark. A proposta da Coopverde, que tem sede em Terenos, segundo Eder Barbosa, é montar uma filial em Dourados para a compra de milho verde e a sua transformação em pamonha a ser destinada à merenda escolar e ao mercado em geral. A empresa também produz o salgadinho chamado chips à base de mandioca da agricultura familiar. Essa primeira ação visa levantar o interesse dos produtores de serem fornecedores desse tipo de milho. Havendo interesse, a cooperativa se instala na cidade e começa a filiar os cooperados. “Nós temos muita demanda e precisamos aumentar a produção; por isso estamos procurando municípios onde a agricultura familiar é forte, como Dourados”, disse Barbosa. A cooperativa produz pamonha há 4 anos e começou a produzir salgadinho de mandioca no ano passado. Uma filial já foi criada em Maracaju e outra está em processo em Nova Alvorada do Sul. Para o produtor rural douradense Marco Aurélio Schwinger, que planta 12 hectares de milho em Vila Formosa, a proposta é interessante. “Eu só não planto uma área maior porque o mercado já está limitado. Se tiver para quem vender tenho como expandir minha produção”, afirma. Nesse sentido, ele destaca como muito importante a iniciativa da prefeitura de procurar alternativas para a comercialização da produção. Marco Aurélio entrega o milho verde já em bandejas nos supermercados de Dourados. Tribuna Hoje

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