segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

03/02/2014 - 12:10

03/02/2014 - 12:10 Safra de trigo se aproxima dos 40% de comercialização Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul A produtividade média foi de 3.060 kg/ha segundo a CONAB, em uma área de 1,03 milhão de hectares. Quanto à comercialização, já foram vendidos para moinhos de outros Estados, cerca de 743 mil toneladas. Para moinhos do Rio Grande do Sul, somam-se aproximadamente 410 mil toneladas já comercializadas. Essa estimativa vem a partir de dados do Financiamento de Garantia de Preços ao Produtor - FGPP -financiado junto às instituições financeiras (258 mil só no Banrisul) para compra de trigo. Totaliza-se aproximadamente 1,15 milhão de toneladas comercializadas, o que corresponde a 35% da safra comercializada até os primeiros 20 dias de janeiro. De acordo com o coordenador da Câmara Setorial do trigo, Aureo Mesquita, se esse ritmo for mantido, até o início de fevereiro pode-se chegar a 40% da safra comercializada. “E a tendência é manter-se esta venda média de 300 mil toneladas por mês, entre moinhos gaúchos e de outros estados”. Com essa previsão trabalha-se com a hipótese de que até final de julho a produção seja quase totalmente comercializada. Outra hipótese, idealizada pela Secretaria da Agricultura, é a aquisição por parte do Governo Federal de 400 mil toneladas para formar estoques reguladores. Segundo Mesquita, isso poderia acelerar a comercialização, dar liquidez ao produtor e liberar espaço para a armazenagem das culturas de verão. Calcula-se que no início da colheita gaúcha existiam 2,5 milhões de toneladas disponíveis para os estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo fruto da safra destes Estados e de trigo importado sem TEC, para um consumo médio de 411 mil toneladas mês dos mesmos. Em tese, até janeiro, eles possuiriam trigo sem depender do RS, mas isso não aconteceu e até dezembro eles importaram 550 mil toneladas de nossa produção. Mesquita admite que esta procura se dê, em parte, pela quebra da safra do Paraná, mas também demonstra um reconhecimento da qualidade de nossa produção para uso industrial. “A importação sempre é uma opção para os moinhos nacionais, mas eles estão optando por importar nosso trigo. Certamente teremos uma comercialização histórica pelo contexto de exigência da indústria moageira do Brasil, com uma das maiores comercializações para o mercado nacional dos últimos anos”, finalizou o coordenador.

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