quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Aves podem sofrer com problemas ósseos

Aves podem sofrer com problemas ósseos 26/02/14 - 14:16 As exportações brasileiras de carne de frango cresceram 3,3% em janeiro deste ano, de acordo com levantamentos realizados pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Este aumento totaliza 300 mil toneladas, maior se comparado as 290,4 mil do início de 2013. Os resultados sinalizam um bom cenário para a exportação, visto que 33,3% da produção nacional é voltada para o exterior. A alta produtividade se deve, principalmente, ao melhoramento genético. Dados do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais comprovam que a cada ano os frangos tornam-se 40 gramas mais pesados, o que reduz em 0,4 os dias de abate. Entretanto, a evolução do tecido ósseo dos animais não está acompanhando este aprimoramento, aumentando, assim, a incidência de problemas locomotores. Segundo estudos da Universidade Estadual Paulista (Unesp), durante a etapa de pré-abate, a média de incidência de contusões variou de 2,63% a 20%, resultando no automático descarte destes animais. Essa questão necessita de atenção redobrada dos criadores de frangos. As patologias ósseas podem acarretar em deformidades nas carcaças, o que leva à desclassificação nos abatedouros. Isso ocorre porque ficam mais tempo sentados com o peito apoiado no chão, desfigurando e causando lesões na região. Além disso, os problemas de coluna e das articulações podem evoluir para deslocamentos laterais, craniais ou caudais, o que as impede de andar, e, posteriormente, os levam a permanecer em decúbito lateral ou apoiadas sobre as articulações. Tal problema prejudica não só a formação, mas também os intimida de buscar alimento e bebida, retardando o crescimento e deixando-os mais leves. Alguns testes auxiliam na verificação da saúde do animal. O gait score é uma forma de avaliar a locomoção. Portanto, é necessário colocar as aves para caminhar em uma superfície plana e, a partir de então, dá-se uma nota para a mobilidade delas. Na hora do abate, é recomendado, também, analisar a carcaça para detectar quaisquer problemas de dermatite ou ósseo. Para evitar que o lote chegue a tal situação, é preciso ficar atento ao manejo. A alimentação tem importância ímpar no desenvolvimento do animal, porque os nutrientes influenciam diretamente o crescimento ósseo. O sódio, cloro cálcio, fósforo, vitamina D e o ácido ascórbico são importantes nutrientes que evitam a discondroplasia, que é a calcificação da cartilagem nos ossos. Os lipídios, por sua vez, auxiliam no metabolismo ósseo destas aves. João Carlos de Angelo, zootecnista e gerente de Nutriserviços/ Aves e Suínos da Guabi ressalta que a ração deve ser específica e balanceada de acordo com a idade das aves e conter nível adequado de proteína que possibilite a produção do colágeno. Além da alimentação, é necessário estar atento ao bem-estar do animal. Segundo o zootecnista, “uma cama com alta quantidade de fezes pode corroer a carcaça e causar pododermatite, uma lesão que afeta a sola dos pés e que também prejudica na locomoção.” Materiais como casca de arroz, de amendoim e madeira, controlam o nível de umidade, reduzem a produção de amônia e amenizam a transmissão de doenças. A melhor forma de evitar esses problemas é tomar todas as medidas cautelares, para que não haja perda significativa na produção. “O cuidado com a dieta e o dia a dia, possibilita a igualdade do lote, evita doenças e descartes desnecessários.”, aconselha João Carlos Para amenizar os problemas ósseos correlacionados à nutrição, o Grupo Guabi - um dos maiores produtores de rações e suplementos do país - possui rações, núcleos e premixes que auxiliam no desenvolvimento dos animais de corte e postura da fase pré-inicial até a terminação. A Dieta Pré-Inicial, por exemplo, possui formato minipeletizado e/ou triturado que evita a seleção de ingredientes pelas aves e proporciona maior desenvolvimento do trato digestivo. Isto contribui para o aumento da motilidade da moela e incremento na liberação de enzimas digestivas. Outra opção que alia praticidade à segurança, permitindo ao criador uma ração de alto valor nutricional, é a linha de NutriNúcleos, que pode ser utilizada com a inclusão de milho e farelo de soja para compor a ração. Já a Linha de Avemixes, possui premixes completos composto por suplementos vitamínicos e minerais, metionia, colina, melhoradores de crescimento, coccidiostático e antioxidantes. Ambas as linhas possuem produtos para aves de corte nas fases: pré-inicial, inicial, crescimento e final. Agrolink com informações de assessoria

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