quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Baixa demanda mantém cotações do milho baixas em Chicago nesta quinta-feira



Publicado em 31/10/2019 12:17 e atualizado em 31/10/2019 16:51

A Bolsa de Chicago (CBOT) registra desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro nesta quinta-feira (31). As principais cotações registravam quedas entre 3,25 e 5,00pontos por volta das 12h05 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,85 com desvalorização de 5,00 pontos, o março/20 valia US$ 3,95 com queda de 4,00 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 4,01 com baixa de 3,50 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 4,07 com perda de 3,25 pontos.
Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho estão mais baixos, mas continuam mantendo sua quebra de uma tendência de baixa de duas semanas. A falta de pressão de hedge devido ao ritmo lento da colheita continua a fornecer suporte, já que os traders aguardam a estimativa atualizada da produção da próxima semana do USDA.
“As notícias da demanda continuam misturadas nesta semana. Espera-se que as vendas de exportação desta quinta-feira cheguem perto dos 23 milhões de bushels de novos negócios realizados na semana anterior, mas que ainda estão 10 milhões abaixo da taxa semanal prevista para a safra de 2019”, aponta o analista sênior de grãos Bryce Knorr.
O uso de milho para produzir etanol também está em torno de 5% abaixo do ano passado, enquanto o USDA se prepara para divulgar dados de setembro na sexta-feira. “A produção de etanol aumentou mais de 1 milhão de barris por dia na semana passada, mas isso ainda está abaixo dos níveis do ano anterior. Os estoques diminuíram, apoiando os preços e as margens dos biocombustíveis nas usinas com contratos futuros de etanol, apesar dos preços mais baixos no restante do complexo petrolífero”, diz Knorr.
B3
A bolsa brasileira também opera no campo negativo nesta quinta-feira, com as principais cotações registrando perdas entre 0,14% e 0,46% por volta das 12h12 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/19 era cotado à R$ 42,63 com queda de 0,14%, o janeiro/20 valia US$ 43,26 com perda de 0,32%, o março/20 era negociado por R$ 43,10 com desvalorização de 0,46% e o maio/20 tinha valor de R$ 41,90 com baixa de 0,24%.
De acordo com o reporte diário da Agrifatto Consultoria, a queda cambial tem causado impacto no mercado do cereal, travando a comercialização no mercado interno, ao mesmo tempo em que desestimula novas negociações para exportação.
“O fato é que as indicações já se mostram menores, com o indicador do CEPEA acumulando desvalorização de 2,0% na comparação semanal. O último levantamento do CEPEA ficou em R$ 42,71/sc (+0,38% na comparação diária)”.
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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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