Publicado em 30/10/2019 07:40 e atualizado em 30/10/2019 11:17
Ainda caminhando de lado, as cotações da soja negociadas na Bolsa de Chicago tem leves altas nesta manhã de quarta-feira (30), recuperando parte das ligeiras baixas do pregão anterior. O mercado da oleaginosa, porém, ainda segue sem direção.
Por volta de 7h10 (horário de Brasília), os futuros da commodity subiam entre 2 e 2,50 pontos, levando o novembro/19 aos US$ 9,20 e o maio/20, importante referência para a safra brasileira, a US$ 9,60 por bushel.
Os traders precisam de notícias. E informações sólidas e consistentes capazes de direcionar os preços da soja daqui em diante.
"Sendo final de mês, seja na soja em Chicago ou no doólar, podemos ver ajustes técnicos de posições", diz o consultor da AgroCulte e da Cerealpar, Steve Cachia.
Do lado dos fundamentos, o mercado sente a pressão sazonal do avanço da colheita nos EUA e, ainda segundo Cachia, " do sentimento de melhora nas condições climaticas na América do Sul".
Mais do que isso, a ansiedade maior se dá na espera por novas notícias referentes ao acordo entre China e Estados Unidos e sua fase um, que já teria sido alcançada, mas sem dar mais detalhes ao mercado. As especulações agora crescem em torno da possibilidade de que o texto dessa fase não seja assinado no Chile, em novembro, quando se encontram Donald Trump e Xi Jinping.
"Se não for assinado no Chile não quer dizer que estará sendo desfeito. Só significa que não está pronto. Nosso objetivo é assinar no Chile, mas as vezes os textos não estão prontos. Ainda assim, bom progresso está sendo feitos e esperamos ainda poder assiná-lo no Chile", disse um representante da Casa Branca.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:
Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas
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