quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Melhora do clima e baixa demanda seguram cotações do milho em Chicago nesta 5ªfeira



Publicado em 31/10/2019 16:49


Produtores americanos buscam ritmo mais ativo na colheita
Após operar a maior parte do dia contabilizando perdas, os preços internacionais do milho futuro fecharam a quinta-feira (31) praticamente estáveis na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações entre 0,50 e 0,75 pontos negativos.
O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,90 com queda de 0,75 pontos, o março/20 valeu US$ 3,98 com desvalorização de 0,75 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 4,04 com perda de 0,50 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 4,10 com baixa de 0,50 pontos.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 0,25% para o março/20 e para o maio/20, além de estabilidade para o dezembro/19 e para o julho/20.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de grãos dos Estados Unidos caíram nesta quinta-feira com a expectativa de que as condições climáticas se tornem mais favoráveis ​​à colheita, dando uma pequena pausa aos agricultores.
“O clima mais seco no cinturão do milho americano, de sexta a grande parte da próxima semana, deve permitir que os produtores progridam melhor depois que a chuva e a neve causaram atrasos, de acordo com a empresa meteorológica Maxar. As colheitas já estavam atrasadas depois que chuvas e inundações históricas interromperam as plantações nesta primavera”, aponta Tom Polansek da Reuters Chicago.
A publicação ainda destaca que os agricultores estão ansiosos para trazer milho dos campos para evitar possíveis danos. Eles também querem saber o tamanho e a qualidade de suas plantações tardias.
“Eles estão buscando um ritmo de colheita mais ativo”, disse Jim Gerlach, presidente da corretora AC Trading, em Indiana.
Ainda nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo boletim semanal de vendas para exportação, apontando que, os EUA venderam 549,1 mil toneladas de milho, contra projeções do mercado de 300 mil a 800 mil toneladas.
O volume é 12% mais alto do que o registrado na semana anterior, mas 29% menor do que a média das últimas quatro semanas.
Veja mais informações sobre o último boletim do USDA:
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a quinta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram registradas valorizações apenas em Ponta Gross/PR (2,70% e preço de R$ 38,00).
Já as desvalorizações foram percebidas nas praças de São Gabriel do Oeste/MS (1,52% e preço de R$ 32,50) e Campinas/SP (2,26% e preço de R$ 42,36).
A Radar Investimentos divulgou seu reporte diário, dando conta de que a pressão de preços no mercado físico paulista aumentou em meados desta semana com o recuo do dólar, ligeira melhora das condições das lavouras norte-americanas e algum alívio pontual do plantio no Brasil.
Confira como ficaram as cotações nesta quinta-feira:
>> MILHO
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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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