terça-feira, 29 de outubro de 2019

Abapa e produtores do Oeste da Bahia se unem para ajudar na limpeza do mar do Nordeste atingido pelas manchas de óleo



Publicado em 29/10/2019 14:59 e atualizado em 29/10/2019 16:02

Foram disponibilizados 7.800 Big Bags, que tem capacidade para armazenar 1 tonelada cada um, para auxiliar na retirada do óleo das praias do Nordeste.

Júlio Cézar Busato - Presidente ABAPA

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Entrevista com Júlio Cézar Busato - Presidente ABAPA sobre os Produtores da Bahia ajudam na limpeza das praias
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Nesta terça-feira (29) o Notícias Agrícolas conversou com Júlio Cézar Busato - Presidente ABAPA para entender como tem sido a ação de limpeza das manchas de óleo que atingiu o mar do Nordeste. Segundo o Ibama, as primeiras manchas foram vistas na Paraíba e dois meses depois já se espelharam por 300 praias, atingindo nove estados desta região. 
Busato reforça que a situação no mar do Nordeste é muito grave e que um trabalho enorme está sendo feito para tentar minimizar os problemas. "Esse óleo fica abaixo da água 40,50 centímetros e não consegue ser detectado por satélite ou aviões. A corrente marítima vem trazendo esse óleo e ninguém em que praia ele vai aparecer", destaca. 
Buscando formas de ajudar na limpeza, a Abapa e produtores do oeste da Bahia se uniram e enviaram  7.800 Big Bags para ajudar no armazenamento de óleos coletados. Segundo Busato, os sacos são mais resistentes do que os que estavam sendo usados nas operações. "Os produtore têm esse big bag, então tem isso nas fazendas e eles juntaram rapidamente através das associações. Conversamos na quinta-feira e no domingo já estavam chegando em Salvador", afirma. 
Ele destaca ainda que o problema também é econômico, tendo em vista que muitos pescadores estão sem trabalhar. "Só na Bahia são 70 mil pescadores que vivem da sua pesca e que hoje não estão conseguindo vender seu produto. E essa parte do turismo, como é que vai ser?", questiona. Destaca ainda que uma parte da mídia tem levado a situação de maneira agressiva para o restante do mundo. Ele reforça ainda que é preciso que todos se unam para que o problema seja solucionado o mais rápido possível. 

Confira a entrevista completa no vídeo acima

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Por: Guilherme Dorigatti e Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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