sexta-feira, 30 de maio de 2014
Algodão: safra será rentável para o produtor brasileiro, assegura Abrapa
Algodão: safra será rentável para o produtor brasileiro, assegura Abrapa
A produção de algodão no Brasil e no mundo e suas perspectivas de mercado foram tema de debate na quinta-feira (29.05), durante o evento Perspectivas Para o Agribusiness 2014/2015, promovido pela BM&F Bovespa e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
A produção de algodão no Brasil e no mundo e suas perspectivas de mercado foram tema de debate na quinta-feira (29.05), durante o evento Perspectivas Para o Agribusiness 2014/2015, promovido pela BM&F Bovespa e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O painel sobre a fibra contou com a presença de representantes dos produtores, exportadores e da junta de corretores da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM).
O vice-presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Marcelo Escorel Filho, foi o palestrante do dia e apresentou os números do mercado mundial e nacional de algodão. Segundo Escorel, no âmbito mundial, a política chinesa de subsídios para o algodão pode ser perigosa, principalmente se levado em conta os estoques mundiais de algodão. “Com expectativa de estoques finais de cerca de 22 milhões de toneladas e um decréscimo no consumo, é inacreditável que a produção de algodão seja rentável para as próximas safras”, declarou.
Na contramão, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Gilson Pinesso, é mais otimista e acredita que a fibra será, por muito tempo, rentável e importante para a economia brasileira. “Movimentamos cerca de R$ 19 bilhões na cadeia do algodão. Isso é maior que o PIB do Paraguai. Não há possibilidade de sumirmos ou diminuirmos. Vamos, sim, nos manter e crescer. E contamos com o apoio do governo para isso”, afirmou Pinesso.
O representante da Junta de Corretores da BBM, João Paulo Lefèvre, lembrou que os produtores contam com uma importante ferramenta de informação e programação de safra, o Sistema de Informações de Negócios com Algodão em Pluma (Sinap). “Foi uma demanda do setor, muito bem implantada e que deve ser usada com inteligência para ver as movimentações do mercado”, disse. Lefèvre ressaltou ainda que, para este ano, os contratos de compra e venda de algodão que não forem registrados no Sinap não terão direito a análise no Conselho de Ética do Algodão.
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Data de Publicação: 30/05/2014 às 19:00hs
Fonte: Associação Brasileira dos Produtores de Algodão - Abrapa
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