sexta-feira, 30 de maio de 2014

Negócios do milho fecham pregão em queda

Negócios do milho fecham pregão em queda 30/05/2014 16:59 As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam o pregão desta sexta-feira (30) em baixa. Durante as negociações, os preços da commodity ampliaram as perdas e terminaram a sessão com quedas entre 3,75 e 6,00 pontos. O vencimento julho/14 era comercializado a US$ 4,65 por bushel. No acumulado do mês de maio, o contrato julho/14 acumula perda de 10%. Na última quarta-feira, o vencimento alcançou o patamar de US$ 4,66 por bushel, o menor desde 4 de março. Ao longo das últimas semanas, o mercado tem refletido o clima favorável ao término do plantio do milho e o desenvolvimento inicial das lavouras nos Estados Unidos. As previsões de clima positivo no país diminuem as preocupações registradas no início da semeadura do grão. E, por outro lado, aumenta a perspectiva que a safra norte-americana será uma grande produção, estimada em 353,9 milhões de toneladas para a safra 2014/15, conforme projeções do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Frente a esse cenário, os preços do cereal em Chicago têm registrado quedas desde o início do mês, após o aumento de 23% registrado nos primeiros quatro meses do ano. Ainda assim, os preços do cereal tem encontrado suporte no patamar de US$ 4,50 por bushel, mas, em contrapartida, uma resistência no nível de US$ 5,00 por bushel. Ainda hoje, as cotações até tentaram esboçar uma recuperação com os números de vendas para exportação dos EUA, porém não conseguiram sustentar e voltaram a cair. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou as vendas para exportação referentes à safra 2013/14 em 621.300 mil toneladas a semana encerrada em 22 de maio. O número representa um aumento de 22% em relação à última semana e de 27% sobre a média das últimas quatro semanas. Somente o México adquiriu cerca de 249.600 mil toneladas do produto dos EUA. Já o Egito comprou 200.700 mil toneladas. Para a safra 2014/15, as vendas somaram, no mesmo período, 90.900 mil toneladas. Entretanto, os preços mais baixos acabam estimulando a demanda, conforme explicam os analistas. No caso do cereal, a expectativa é que aumente a demanda, principalmente por parte dos consumidores de etanol e do setor de rações. Fonte: Notícias Agrícolas (foto: Só Notícias/arquivo)

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