sexta-feira, 30 de maio de 2014
Prejuízos com cargas roubadas em MT somaram R$ 25 milhões em 2013
Prejuízos com cargas roubadas em MT somaram R$ 25 milhões em 2013
Informação foi repassada durante o Workshop sobre Roubos de Cargas.
Motoristas cobram leis e medidas eficazes.
30/05/2014 17h53
Do G1 MT
Os prejuízos com roubos de mercadorias em Mato Grosso ultrapassaram R$ 25 milhões em 2013. O valor foi apresentando pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Mato Grosso (Sindmat), na quinta-feira (29.05), durante o Workshop sobre Roubos de Cargas, em Cuiabá. Participaram 150 empresários e administradores de transportadoras.
De acordo o presidente do Sindmat, Eleus Vieira de Amorim, o valor é uma estimativa diante das dificuldades para registrar os prejuízos. “Falta estrutura para as investigações e melhor comunicação entre as polícias”, avalia
No Brasil, estima-se que em 2013, os casos de roubos de cargas somaram 15,2 mil, superando o ano de 2012, quando foram registrados 14,4 mil casos. A estimativa foi divulgada pelo assessor de Segurança da Associação Nacional dos Transportadores de Carga & Logística (NTC&Logística), coronel Paulo Roberto Souza. “O aumento no roubo motiva o setor a defender a criação de uma delegacia especializada não só no roubo de veículos, mas também de cargas”, explicou.
De acordo com Souza, a maior incidência desse crime concentra-se na região Sudeste: mais de 80% dos casos nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. “Contudo, percebe-se uma migração de quadrilhas para a região centro-oeste. E dados mais precisos ajudariam na criação de estratégias para o desarme de quadrilhas”, comentou.
Para reduzir o número das ocorrências, representantes do setor defenderam, durante o seminário, mudanças na legislação. Uma delas é o aumento da pena para quem recebe as cargas roubadas. Atualmente, por ser considerado um crime de menor potencial ofensivo, a receptação de cargas roubadas só leva uma pessoa à prisão depois de uma longa investigação criminal, quando se prova que é um crime qualificado.
“Normalmente, o receptador paga fiança e é solto em seguida, pois a legislação permite, desde 2012, que pessoas que cometem crimes com penas de prisão de um a quatro anos respondam ao processo em liberdade. Isso faz com que as polícias sofram muita pressão da sociedade, mas temos que cumprir a lei. Esta lei vai mudar com a atuação do setor junto ao congresso nacional”, destacou o delegado Antônio Carlos Garcia, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos.
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Mato Grosso
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