quarta-feira, 30 de março de 2016

Cotações do suíno encerram estáveis nesta 4ª feira 30/03/2016 17:15

Nesta quarta-feira (30), as cotações para o suíno vivo encerraram estáveis nas principais praças de comercialização. Apesar disto, o mercado enfrenta dificuldades, mesmo com os preços firmes. Em São Paulo, a APCS (Associação Paulista dos Criadores de Suínos) divulgou que há diversos negócios acontecendo abaixo da atual referência, enquanto que em Minas Gerais não há acordo em relação aos preços.
O mercado teve algumas alterações, isso significa que está desequilibrado. Este desequilíbrio se dá devido as diferenças de R$ 4/@, quando o normal é até R$2/@. Isso aconteceu porque os grandes volumes, as vendas com maiores números de cabeças, estão registrando de R$63/@ a R$65/@ por causa da disputa na ponta do mercado atacadista e varejista pelo animal abatido. Essa disputa no mercado é grande em função do aumento da oferta, em disputa com outros Estados”, aponta o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira Júnior.
Já a ASEMG (Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais) aponta que na reunião não houve acordo entre os produtores e frigoríficos, que apontam dificuldades de comercialização. Em contrapartida, suinocultores explicam que os animais estão abaixo do preço médio. Com isso, a sugestão de negócios é de R$ 3,60/kg.
Além disto, custos de produção seguem em alta, pressionando margens dos suinocultores – principalmente pela alta do milho. A indústria busca soluções para amenizar a escassez da oferta do cereal e os altos preços enfrentados no cenário doméstico. Com isso, a ABPA (Associação Brasileira Proteína Animal) divulgou que foi fechada a compra de 500 mil toneladas de milho da Argentina pela indústria brasileira. Já a agência de notícias Reuters informou que as importações do cereal da Argentina devem ser as maiores dos últimos 15 anos.
A Ministra da Agricultura, Kátia Abreu, ainda divulgou apoio à isenção do PIS/CONFINS na importação de milho. “O preço de paridade de exportação do milho exerce pressão no preço interno que, aliado à dificuldade do setor produtivo de carne em repassar os acréscimos de custos ao consumidor, recrudesce este cenário”, ressalta a ministra no documento, protocolado nessa quarta-feira (29) no Ministério da Fazenda.

Fonte: Notícias Agrícolas

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