quinta-feira, 1 de maio de 2014
01/05/2014 - 13:34
01/05/2014 - 13:34
Exame de 49 bovinos dá negativo para o Mal da Vaca Louca
Da Redação - Viviane Petroli
Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar
O resultado dos exames laboratoriais feitos em 49 animais que tiveram contato com a fêmea com Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), mais conhecido como Mal da Vaca Louca, deram negativo. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (1º), no início da tarde, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os resultados demonstram que o caso da fêmea é registrado como isolado e não apresenta risco algum para a sanidade animal e à saúde pública. Contudo, aguarda-se ainda o laudo conclusivo do laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), localizado em Weybridge, na Inglaterra.
De acordo com o Ministério, todas as medidas necessárias, seguindo protocolos nacionais e internacionais, foram tomadas desde o início a averiguação do provável caso do Mal da Vaca Louca em Mato Grosso.
A nota emitida pelo Ministério revela que as investigações envolveram 11 propriedades rurais na região aonde o caso foi registrado. Foram inspecionados mais de 4 mil animais, no qual 49 bovinos foram identificados como os que tiveram contato com a fêmea.
"Neste cenário, após inspeção em mais de 4 mil animais, foram identificados 49 bovinos, em plena condição física de saúde, que haviam nascido um ano antes e um ano depois da vaca com suspeita de EEB. Para estes casos, a recomendação internacional prevê a destruição desses animais – o que ocorreu no dia 25 de abril. Ainda assim, o serviço sanitário também submeteu amostras encefálicas coletadas de todos os exemplares ao teste de EEB pelo Laboratório Nacional Agropecuário de Pernambuco (Lanagro-PE). E, em 30 de maio, todos os resultados foram negativos para a doença", diz o Mapa.
Tais resultados mantém o Brasil com classificação de risco insignificante para o Mal da Vaca Louca. "Essas medidas foram adotadas visando encerrar as atividades de campo, independentemente do resultado conclusivo que ainda está por ser enviado pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), localizado em Weybridge, na Inglaterra", diz o Ministério.
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