sexta-feira, 2 de maio de 2014

Soja começa maio em Chicago com ligeira alta

Soja começa maio em Chicago com ligeira alta 02/05/2014 07:59 A manhã desta sexta-feira (2) é de ligeira alta para o mercado da soja na Bolsa de Chicago. As cotações da oleaginosa tentam se recuperar no pregão eletrônico, depois das perdas de mais de 50 pontos registradas ontem, levando-as ao menor patamar em sete meses. Assim, por volta das 7h50 (horário de Brasília), os principais vencimentos subiam de 4,50 a 8 pontos, com o julho/14 negociado a US$ 14,66 por bushel. De acordo com analistas, o forte recuo dos preços desta quinta-feira foi motivado por uma intensa realização de lucros e, com a virada do mês, foram executdas diversas ordens de vendas por parte dos fundos de investimentos. Informações de que carregamentos de soja brasileira foram destinadas aos Estados Unidos também pressionaram as cotações. "Frente a essas especulações, o mercado já tenta precificar um início de solução para o problema de escassez do produto no país", explicou Vinícius Ito, analista de mercado da Jefferies Corretora. Entretanto, os fundamentos permanecem positivos. De acordo com o último boletim de exportações semanais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quinta-feira (1), o país já exportou nessa temporada 44.593,3 milhões de toneladas, contra a projeção do departamento para todo o ano comercial de 43 milhões de toneladas. Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira: Soja: Mercado realiza lucros e atinge o menor patamar em 7 semanas Por Fernanda Custódio As cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam o pregão desta quinta-feira (1) com queda expressiva. As principais posições da commodity registraram perdas entre 29 até 57 pontos e recuaram ao menor patamar em 7 semanas. O vencimento maio/14 perdeu o patamar de US$ 15,00 por bushel e terminou o dia cotado a US$ 14,73 por bushel. Durante a sessão desta quinta-feira, o mercado registrou um intenso movimento de realização de lucros. De acordo com informações do analista de mercado da Jefferies Corretora, Vinicius Ito, com a virada do mês foram executadas ordens de vendas por parte dos fundos de investimentos, situação que contribuiu para pressionar negativamente as cotações da soja em Chicago. Além disso, os rumores de que 6 cargos com soja brasileira foram destinadas aos EUA também ajudaram na formação desse cenário, apesar dos fundamentos positivos já conhecidos pelo mercado internacional de grãos. "Frente a essas especulações, o mercado já tenta precificar um início de solução para o problema de escassez do produto no país", conforme diz o analista. No acumulado do ano, as vendas de soja dos EUA totalizam 44.593,3 milhões de toneladas, segundo dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados). Enquanto que, a projeção do departamento é de 43 milhões de toneladas. Outro fator que começa a ganhar força a partir de agora é o clima nos EUA. Nesta quinta-feira, a agência internacional Bloomberg divulgou que, a expectativa é que o plantio da safra 2014/15 norte-americana ganhe ritmo a partir da próxima semana, uma vez que as previsões indicam tempo mais quente e seco no Meio-Oeste. Até o último dia 27 de abril, o plantio da soja atingiu 3% da área projetada para esta safra, conforme dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Ainda na visão do analista, no momento, as notícias são mais importantes para o mercado de milho, que está com o plantio mais lento. Mas não está descartada uma transferência de área do cereal para a soja, caso as condições climáticas permaneçam desfavoráveis no país. Fonte: Notícias Agrícolas

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